A pró-reitora de assuntos estudantis da UFPR reitera a importância dos coletivos para mudanças sociais na comunidade acadêmica
Por: Joana Oliveira
Edição: Ana Salles
Os movimentos estudantis ganharam destaque no período da ditadura militar no Brasil por sua posição contrária à política de repressão, e tiveram grande capacidade de mobilização social. Os estudantes realizavam manifestações, passeatas, atos públicos, debates, congressos, além de produzir jornais clandestinos, a chamada imprensa alternativa, muitas vezes em parceria com outros segmentos da sociedade. Muitos foram presos, exilados, torturados e mortos na tentativa de depor o governo autoritário.
Trinta anos após a consolidação da democracia e do direito à liberdade de expressão, garantidos pela Constituição Brasileira de 1988, os movimentos estudantis ainda são importantes meios de discussão, manifestação e amparo social — dentro e fora das universidades. A partir de discussões realizadas por coletivos negros, feministas e LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e +), as instituições de ensino são capazes de atender às demandas desses grupos historicamente marginalizados.
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